
Tempo
Leva-me amigo
Serve-me de abrigo
Passa todas minhas desesperanças
Volta ao tempo que eu era criança.
Despe-me de toda aquela crença
De quando estava eu na adolescência.
Devolve-me todo aquele susto
De quando era eu um medíocre adulto
E agora, quando as rugas me tomam a face
As pernas já não me obedecem a vontade.
Carrega-me em teus braços para que descanse
Que de idoso cansado me sinta um infante
Que foi criado pelo Tempo
E levado pelo Vento.
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