Madrugada
A madrugada fez-se de silêncio
um suspiro ao longe talvez
e o poeta vestido de ouro
abraça chorando seu compêndio
São fragmentos das lagrimas
que colaram no papel amarelo
e a poeira dos dedos
é vestígio das estrelas imaginárias
Da lua o sorriso mais bonito
cheia, minguante
nova e o coração palpitante
e quando ela crescer solta o riso
O poeta dormiu no banco da praça
E o amor tão sem graça
Munido de jornal e calor
Veio pra servir de cobertor...
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