“A poesia não se entrega a quem a define.


Mário Quintana


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Aceita um gole caro amigo?


Aceita um gole caro amigo? 
Não, não é qualquer tinto, é aquele seco, pouco fino.
Como sei que aprecia...
Um charuto também?
O de sempre?
Acenda-o aqui, jogue as cinzas alí...
E o que me trás sua ilustre visita?
Amando? Tu caro amigo?
Repita repita, penso estar ouvindo mal...
Amando?
E como ela é?
Carnuda, esguia, misteriosa, uma porta?
Perfumada tal qual o charuto que desfrutamos? 
Nada mal,  também não me agradam as com cheiro de leite e jasmins.
E o beijo? o toque?
Esqueça, as pernas, fale-me das pernas...

Mostrar-me?
O que diz? Me servir de um trago de vinho? Claro
O que é dessa vez homem? O charuto? Soltar a fumaça lentamente? Assim?
Assim é ela?! Amo-a também amigo!
Que louco resiste a um gole de vinho tinto seco pouco fino e a um trago de charuto?
Amo-a também caro amigo.. E seu nome?
Ah,só podia ser, cabe-lhe muito bem o descritivo.
Há mulher mais bela que o destino??

Nenhum comentário:

Postar um comentário