“A poesia não se entrega a quem a define.


Mário Quintana


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Palavra do Dia!


Dinheiro


Pessoas paradas em frente a uma vitrine

Em exposição, outras pessoas

Corpos para serem vendidos

Até os mais próximos amigos


Humanos sem sonhos

Pesadelos medonhos

Gaste todo o seu dinheiro

Vamos, não precisa ter medo


Tudo no mundo é mercadoria,

Acredite, não ria!

São  laços invisíveis

Que te esperam na esquina


São grilhões de comodismo

Ferros do capitalismo

Enquanto sorrindo aborda alguém

Um menino 


Estende as pequenas mãozinhas que parecem não se sustentam

Parecem prestes a cair

E reproduzindo a marchinha pergunta:

"Ei, você aí, me dá um dinheiro aí?"

Nenhum comentário:

Postar um comentário