“A poesia não se entrega a quem a define.


Mário Quintana


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Palavra do Dia!



Loucuras de um poeta

Das loucuras, tenho a melhor e a pior de todas

Pior por ser a mistura de todas as outras

Do medo ao vil esquecimento

De várias personalidades a não reconhecer a mim mesma

Das meras divagações, as verbais agressões

Do egocentrismo ao altruísmo desmedido

Manter o olhar tão imponente, sendo dos seres, o mais impotente.

Do louco que tem como farol

As luzes dos barcos que dividem o mar e o céu

Quando já se vai o Sol


E da melhor das loucuras, por poder ser tudo o que nunca serei

Rica e pobre, camponesa ou nobre

Do mais feliz menino, ou melancólico andarilho

De pássaro cantante, a vilão cruel e errante,

De mais antigo dos profetas ao mais exímio atleta

E desse turbilhão de loucuras, que remédio médico nenhum atesta

Dona das cores, flores, das luzes e das festas

Mais do que louca, insana, desmedida


Mais do que tudo isso, Sou poeta.

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