Das loucuras, tenho a melhor e a pior de todas
Pior por ser a mistura de todas as outras
Do medo ao vil esquecimento
De várias personalidades a não reconhecer a mim mesma
Das meras divagações, as verbais agressões
Do egocentrismo ao altruísmo desmedido
Manter o olhar tão imponente, sendo dos seres, o mais impotente.
Do louco que tem como farol
As luzes dos barcos que dividem o mar e o céu
Quando já se vai o Sol
E da melhor das loucuras, por poder ser tudo o que nunca serei
Rica e pobre, camponesa ou nobre
Do mais feliz menino, ou melancólico andarilho
De pássaro cantante, a vilão cruel e errante,
De mais antigo dos profetas ao mais exímio atleta
E desse turbilhão de loucuras, que remédio médico nenhum atesta
Dona das cores, flores, das luzes e das festas
Mais do que louca, insana, desmedida
Mais do que tudo isso, Sou poeta.
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