“A poesia não se entrega a quem a define.


Mário Quintana


sábado, 19 de março de 2011

Apelo.

Peço-te uma última graça...
Deixarei no mundo alguém que me é de grande estima...
Deixa então que eu lhe escreva algumas palavras, meu último Adeus,
Garante-me que entregará minhas sinceras palavras, que serão como o último beijo que não poderei dar.
Que o Sol seja compassivo, e se esconda, para não ver minha vergonha, deixa-me morrer na escuridão, sem nenhum sinal de piedade, por favor, me fere o orgulho partir com o Sol a me olhar... As estrelas que brilham no céu, deixa-as como únicas testemunhas da minha desgraça.
Deixa-me tocar uma última vez o mar, esconder meus dedos na areia
Deixa-me ter nos braços, como um último desejo,aquele a quem prezo
Tira-me a luz dos olhos, para que não veja seus olhos a chorar por mim,
Deixa que eu morra, assim, desesperada e cansada
Deixa me ir, sabendo que em vida, nunca amei tanto alguém.

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