“A poesia não se entrega a quem a define.


Mário Quintana


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Palavra do Dia!

Soneto da chuva

E essa chuva não para
Peço que nunca cesse de cair
Para esconder essa menina que chora
Para não verem a lágrima cair

Essa chuva que tanto tormento trás
Inimiga da podridão humana
lava minh'alma que tanta dor emana
Desses meus olhos de leva e trás

Leva meu pranto
E em troca
Trás meu encanto

Essa chuva que não para de cantar
Peço que agora cesse
E traga um arco-íris pra eu pintar

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