“A poesia não se entrega a quem a define.


Mário Quintana


sábado, 18 de dezembro de 2010

Palavra do Dia! Bonus!

Vidro


Vejo-te do outro lado da janela

Posto minhas mãos no vidro frio

Sinto falta daquele teu calor

Sinto frio em meu peito, amor


Vejo-te do outro lado da janela

Desenho no vidro embaçado

Um pedido de desculpas

Um borrado apelo: Volta?


Vejo-te do outro lado da janela

Esse vidro que nos separa

Que me impede de me lançar em teus braços

Impede-me de ter seus afagos


Vejo-te do outro lado da janela

Posto minhas mão no vidro frio

Sinto falta daquele calor

Aquilo que eu chamava de amor 

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