“A poesia não se entrega a quem a define.


Mário Quintana


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Palavra do Dia!


Céu



Céu! Tão infinito Céu!

Ouve a voz deste mortal e

Derrama sobre mim teu véu


Olha para mim e compadece-te

Um ébrio vadio quase inerte


Céu! Tão infinito Céu!

Abre teus braços, 

Ouve a voz deste que clama

Devolve a minha amada, minha dama


Olha para mim e entristece-te 

Que sou eu? Um vagabundo de quepe


Céu! Tão infinito Céu!

Ouve o choro deste teu filho

Que procura debaixo de ti, simples abrigo


Olha pra mim e alegra-te 

Mais uma estrela ao norte, Sou eu em ti


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