“A poesia não se entrega a quem a define.


Mário Quintana


domingo, 24 de abril de 2011

Devaneios...

MANTRA

Vou cantar sem palavra nenhuma
O mantra que eu inventei
Que ameniza qualquer dor
Que faz mágica e tudo se apruma

Vou rezar em notas e silêncio
Tudo o que escrevi com esperança
Tudo o que ficou como lembrança
Como cartilha, meu compêndio

vou pedir sem choro ou lamento
Pra me dar um rastro teu
Dou por pagamento o coração meu
Ou o que mais seja a contento

Vou silenciar com palavras
aquelas que eu sempre quis dizer
Que viraram mantra da nossa história

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