“A poesia não se entrega a quem a define.


Mário Quintana


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Devaneios...

Você não me deu as palavras, elas já estavam comigo, mas elas acordaram com você...

Elas me disseram o quanto o mundo é maravilhoso, e eu apenas olhava pela janela.
Meu mundo, meu quarto, é a minha prisão, mas as palavras são as asas que eu criei com pena.

Sou eu, um pássaro enjaulado a beira de um precipício, que quer voar, seguir com o vento, quer cantar aquela música que eu nunca ouvi.

Essas lágrimas que me sufocam, essas dores que me queimam
A pele que arrepia, o som que me guia.

Essa distância definitiva que ainda me faz te querer
Sou nada, resumo de tudo, sou escrava, mas dona do mundo.

Você não me deu as palavras, mas elas só me dizem o quanto dói ficar sem você.

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