“A poesia não se entrega a quem a define.


Mário Quintana


domingo, 24 de abril de 2011

Devaneios...

VERMELHO

A marca do batom vermelho
Ficou no lençol

E o olho que brilhava pequeno
dilatou, foi farol

Foi o vermelho do sangue que correu
O corte no pulso que o braço aqueceu

Foi o vermelho do amor que marcou
A lágrima do olho que secou

Foi a rosa que no inverno desabrochou
E o canto que era sincero, no vermelho se calou

Nenhum comentário:

Postar um comentário